Vista Fuckin’ Way

Foi bem isso o que eu pensei minutos depois que cheguei em Orlando, no dia 28 de Novembro (a última data de embarque do ICP) do ano passado.
É assim: A STB de entrega um guia de como chegar até o pessoal da Disney que vai estar esperando por nós no aeroporto. “Suba o elevador 2, passe na frente dos balcões de car-rent, chegue ao baggage claim, segunda esteira, pegue suas malas e desça pelo elevador 1...” enfim, uma caça ao tesouro!

Tudo certo, afinal, com aquele grupo de pessoas vestindo a tal da camiseta roxa da STB. Não tinha erro.
Chegamos lá, achamos o pessoal Disney-Look, com camisa vermelha (como tinham nos falado no “mapa da caça ao tesouro”) e lá eles nos mandaram ficar em fila na frente de um balcão vazio.
Chegou uma japonesinha e começou a olhar nome a nome numa listagem gigante, e pra cada um ela entregava um papel. Alguns recebiam um amarelo outro um branco.
Passado os primeiros, começamos a perceber que a cor do papel significava o condomínio que iríamos morar. SIM! Tudo isso, ainda no aeroporto.

Todo mundo que tava comigo, caiu no Chatham (papel branco)... Minha vez? PAPEL AMARELO!
Sim, Vista Way! NOOOOOOOOOOO



Isso porque, quase todos os brasileiros das primeiras datas de embarque tinham caído no tal condomínio novo, o Blue Heron.
Mano! Desesperei!
Eu já tava vendo que ia morar com um monte de indiano porco, em uma apartamento com 8 pessoas, sujo, mal habitado e com animais peçonhentos (Aham! O ap do Biel no Chatham tinha uma serpente... de verdade!).

Quando eu entrei no ônibus, um cara Havaiano falou em português (???): PESSOAL! ESTAS SERÃO AS 9 SEMANAS MAIS FELIZES DA VIDA DE VOCÊS!
Na hora eu já desanimei. “porra! 9 semanas com os indianos porcos e animais peçonhentos? Nããããããããooooo”
Mal sabia eu né...

Bom, chegando no Vista (todo mundo vai pra lá, mesmo os dos outros condomínios), começa a Caça ao Tesouro – parte 2 – a saga.
Checa-se se tínhamos pagado o Asessemt Fee (taxa do condomínio – paga ainda no Brasil), verifica-se o Disney Look, daí a gente senta, eles entregam um doce de arroz muito ruim e que você vai aprender amar, enquanto explicam todo o processo.
Entramos em uma sala, e vai de “área” em “área” assinando os documentos, do apartamento, community codes, seguro de saúde. Daí chega numa “área” em que tem uma mulher com um computador pra falar o numero do seu apartamento.
Eu virei pra ela e falei: “moça, será que eu posso morar junto com um amigo meu?” (na última tentativa de evitar, ou pelo menos amenizar os 7 indianos porcos com animais peçonhentos).



Ela me disse: NÃO! Mas você vai morar com outros 5 Brasileiros.
Óóóóóó! Deus olhou por mim! Uhauhauahuhaua Apartamento 508.
Nada contra estrangeiros. Acho ótimo. Mas com brasileiro a convivência (que já não é simples) fica mais fácil.

Pegamos a chave, saímos, pegamos a mala, e passamos no Club House pra fazer a Housing ID (carteirinha do condomínio) e de lá, direto pro apartamento.
Abro o “Program Guide” na esperança de entender o mapa do Vista, mas é uma tentativa inútil.



Acho o prédio 5, e subo as escadas.
A entrada no apartamento é a mais legal. Parece Big Brother quando entra na casa, porque vão chegando de um em um! Hehehehehe
Quando entrei, lembrei que a Re tinha me falado pra pegar o quarto atrás da porta, porque era suíte! Eba! Coloquei minha mala lá.

Depois de umas duas horas, chegou todo mundo... muito legal!
Descansado, de banho tomado, MAS AINDA COM FOME, tomos fomos ao The Commons pra “Welcome Session”...

Agora.... daí pra frente, Você vai descobrir nas próximas semanas.
Boa semana! E pra quem for fazer BOA PRIMEIRA ENTREVISTA!
To torcendo.

Afortunados são aqueles que vivem no prédio 5